

A Shantala é uma massagem milenar indiana, muito comum de ser realizada no país, transmitida de mãe para filha. Não há registro de quando surgiu exatamente, só se sabe que a técnica foi vista pela primeira vez em Kerala, no Sul da Índia.
Frédérick Leboyer, um renomado Médico Ginecologista e Obstetra, nascido na França em 1 de Novembro de 1918, trabalhava em busca da Humanização da assistência à mulher no parto desde a década de 60.
Em uma de suas viagens para a Índia, em 1976, deparou-se com a cena de uma mulher num calçada pública massageando seu bebê em plena rua. Seu nome era Shantala, uma paraplégica que estava numa associação de caridade em Pilkhana, Calcutá.
O ambiente que Leboyer percorrera até então era completamente hostil, mas a cena da massagem fez com que os movimentos harmônicos, belos e lentos de Shantala transformassem de forma mágica tudo a sua volta. Os movimentos se assemelhavam com a técnica Ayurveda.
Leboyer pediu para fotografá-la e filmá-la. Ela, admirada pelo interesse em uma prática tão simples e corriqueira, aceitou.
Durante dias ele acompanhou a massagem de Shantala em seu bebê, captando atentamente cada movimento. Leboyer fez o possível para que as fotografias exprimissem a profundidade e o amor envolvidos.
Os movimentos realizados por Shantala em seu bebê demonstravam total intimidade e uma interação encantadora de mãe para filho.
De volta ao Ocidente, Laboyer foi responsável pela divulgação dessa prática indiana. Em homenagem a essa mãe, o nome da técnica de massagem em bebês chama-se Shantala. Na índia, essa prática não tem um nome específico, pois trata-se de uma atividade que faz parte da rotina de cuidados com o bebê.
Graças à “descoberta” de Leboyer, e ao seu livro: “SHANTALA, Massagem para Bebês: uma Arte Tradicional”, Shantala vem sendo cada vez mais popular em todo o mundo e cresce a cada dia o número de pesquisas científicas que objetivam comprovar seus benefícios.
A Shantala foi introduzida no Brasil a partir de 1978, pela professora de Yoga Maria de Lourdes da Silva Teixeira.
Há mais um aspecto que transpõe as pesquisas científicas e suas comprovações: A relação Mãe-Filho/Pai-Filho. Foi esse encantamento, a relação, interação e vinculação que encantou Leboyer, e que no Ocidente vem a ser uma forma dos pais apronfudarem o vínculo afetivo com seus bebês.
Por causa desse objetivo da Massagem, a função de um Shantalaterapeuta não é só aplicar as manobras, mas também fazer um suporte para a Mamãe e o Papai. O Shantalaterapeuta é um Terapeuta, tanto dos bebês, como da Mamãe e do Papai! É ele quem vai passar os ensinamentos e demonstrações para que os pais apliquem DIARIAMENTE nos seus bebês.
SEMEIE UM TOQUE DE CARINHO!
Shantala - "Era uma Vez..."
História: "Baseado em Fatos Reais"
